Estava a fazer umas pesquisas de nada relacionadas com este tema, mas aqui vim ter e achei interessante partilhar convosco.
O Japão sempre foi conhecido como um lugar marcado pela mistura de épocas, tradições e estilos diferentes. É fácil encontrar ambientes onde isso é bem visível.
Exemplo disso é o chamado Visual Kei.
Visual Kei - (ヴィジュアル系, visual kei/bijuaru kei?, "linhagem visual" ou "estilo visual"), ou visual rock, é um movimento musical que surgiu no Japão na década de 1980 e baseou-se um pouco no movimento Glam.
Consiste na mistura de diversas vertentes musicais como rock, metal e, muitas vezes, uso de instrumentos relacionados à música clássica, tais como violino, violoncelo e piano. Uma das peculiaridades desse movimento é a ênfase na aparência de seus artistas, muitas vezes extravagante, outras vezes mais leve, mas quase sempre misturada com a androginia, e shows chamativos. No visual kei a música anda sempre ao lado da imagem e vice-versa.
Algumas bandas consideradas pioneiras do visual kei são X JAPAN, D’ERLANGER, DEAD END, BUCK-TICK, Kamaitachi e COLOR. O movimento teve seu auge em meados da década de 1990, quando bandas como BUCK-TICK, X JAPAN, LUNA SEA, Kuroyume, MALICE MIZER, SHAZNA e outras conquistaram o público e o mercado japonês. Mais tarde, durante os anos 2000, bandas como Moi dix Mois, D'espairsRay, BLOOD, Kagerou, Kagrra,, Onmyo-Za, Nightmare e the GazettE iniciaram campanhas oficiais na Europa e em alguns países das Américas, lugares onde hoje em dia também já existe uma base sólida de fãs do movimento.
O visual kei sempre foi um movimento dinâmico e com o tempo foi ganhando variadas vertentes.
Por isso como já devem ter imaginado existem sub-géneros do visual kei.
Principais sub-géneros
Como visual kei é um termo que não denomina directamente um determinado tipo de musicalidade, uma parte da comunidade utiliza outros termos que denominam sub-géneros na hora de explicar características da música. Porém, como uma parte dessas divisões foi concebida apenas pela aparência externa, não devem ser utilizadas como uma divisão rígida da música. Esses géneros se diversificaram a partir da segunda metade da década de 1990, mas foram sendo "seleccionados" e recentemente alguns caíram em desuso. É característico que um género, ao expandir sua influência, acabe causando a perda de popularidade dos demais géneros de forma rápida. Também é comum haver uma separação de géneros por regiões.
ANGURA KEI:
O termo vem de “undergroud kei”. São bandas com alta influência da própria cultura japonesa, principalmente tradicional (ás vezes arcaica), e que costumam adoptar visuais mais simples, geralmente com uma roupa típica japonesa, seja um quimono ou um uniforme escolar, e uma maquiagem preta e branca. O objectivo das bandas Angura Kei é criar algo o mais japonês possível, com o mínimo de influência estrangeira. Tem sua origem no movimento cultural dos anos 60, o “Angura”.
Exemplo de banda “angura kei”, Onmyo-za.
ELEGANT GOTHIC LOLITA / ELEGANT GOTHIC ARISTOCRAT:
Estilo descendente do gótico, no qual o visual e as músicas têm bastante elegância e “glamour”. No EGL, as roupas e maquiagem têm uma aparência infantil, enquanto no EGA os elementos infantis são deixados de lado. Geralmente aparatos de influência Vitoriana.
Exemplo de banda “EGL/EGA”, Malice Mizer.
EROGURO KEI:
A palavra “eroguro” é a contracção adaptada para o japonês do inglês “erotic and grotesque” (erótico e grotesco). No EK a maquiagem é feita para deixar o músico com aparência mais feia, às vezes mais agressiva, e as roupas podem ser tanto trajes comuns, como camisa ou fato, quanto algo um pouco mais elaborado, mas com discrição bem maior do que nos estilos Elegant Gothic e Kotekote, por exemplo. O estilo é originado do movimento cultural “Eroguro Nonsense”, surgido no Japão no início do século XX.
Exemplo de banda “eroguro kei”, MUCC.
KOTEKOTE KEI:
O estilo mais tradicional do Visual Kei. Bem andrógino, obscuro e, geralmente, com um som bem peculiar.
Exemplo de banda “kotekote kei”, Dué le quartz (terminaram em 2002).
OSHARE KEI:
Estilo de bandas com visual mais colorido, de aspecto infantil. O som também pode ser mais leve e “feliz”, mas não necessariamente, pois algumas bandas do estilo também criam músicas mais pesadas.
Exemplo de banda “oshare kei”, Antique Cafe (Ancafe).
KUROFUKU KEI:
É um estilo cuja base é formada pelas roupas com elementos pretos. Refere-se a bandas do final da década de 1980 e da primeira metade da década de 1990, que possuíam um estilo mais obscuro, com possível referência ao gótico. Não é comum usar o termo "kurofuku kei" para se referir às bandas que utilizavam roupas compostas por esmalte. Diz-se que Youka é a banda precursora deste movimento. Também se encaixam neste estilo BUCK-TICK,LUNA SEA, ZI:KILL, Kuroyume e BY-SEXUAL (ao menos, no início de suas respectivas carreiras). Há diversas bandas que tentaram seguir o kurofuku kei.É comum usar maquiagens que dêem uma imagem mais obscura.
IRYOU KEI:
Nome dado às bandas que chegaram a usar aparência que remete a uma atmosfera médica, como roupas de hospital, gazes ou curativos de olhos. Pode-se citar como exemplos PIERROT, e La'Mule. Até mesmo no cinema e na literatura há casos de obras que usaram cenários escuros como os que existem nos hospitais, e estas bandas chegaram a utilizar tais elementos para representar sua música nesta atmosfera. As composições seriam obscuras e remeteriam a locais sombrios e húmidos.
Precisamos de aprender a não julgar as pessoas pelas aparências (por muito dificil que às vezes possa ser), são muito poucas as bandas na actualidade, que contam com mulheres em sua formação (estou a falar deste género o Visual Kei). Com frequência as bandas criam uma fantasia muito particular para um álbum, que é usada numa revista, sessões de vídeo e em concertos, esta imagem é usada por todos os membros do grupo até a chegada do próximo álbum. Inclusive se uma banda se apresenta com um visual gótico, punk, a surpresa é muita na hora de escutá-los, já que deles pode-se ouvir pop, heavy metal, gótico e até música clássica.
Também deve-se entender que a imagem que apresentam, nem sempre reflectem a vida real dos membros do grupo, simplesmente, não é porque eles se vestem como uma miúda que são homossexuais, é apenas um cenário onde eles se vestem com vestidos; está aqui justamente a inconsistência que faz a separação da encenação “visual”, do verdadeiro “gótico” e do “punk” e outras variantes no Japão.
fontes: wikipédia e sakecomsal.com.br
O Japão sempre foi conhecido como um lugar marcado pela mistura de épocas, tradições e estilos diferentes. É fácil encontrar ambientes onde isso é bem visível.
Exemplo disso é o chamado Visual Kei.
Visual Kei - (ヴィジュアル系, visual kei/bijuaru kei?, "linhagem visual" ou "estilo visual"), ou visual rock, é um movimento musical que surgiu no Japão na década de 1980 e baseou-se um pouco no movimento Glam.
Consiste na mistura de diversas vertentes musicais como rock, metal e, muitas vezes, uso de instrumentos relacionados à música clássica, tais como violino, violoncelo e piano. Uma das peculiaridades desse movimento é a ênfase na aparência de seus artistas, muitas vezes extravagante, outras vezes mais leve, mas quase sempre misturada com a androginia, e shows chamativos. No visual kei a música anda sempre ao lado da imagem e vice-versa.
Algumas bandas consideradas pioneiras do visual kei são X JAPAN, D’ERLANGER, DEAD END, BUCK-TICK, Kamaitachi e COLOR. O movimento teve seu auge em meados da década de 1990, quando bandas como BUCK-TICK, X JAPAN, LUNA SEA, Kuroyume, MALICE MIZER, SHAZNA e outras conquistaram o público e o mercado japonês. Mais tarde, durante os anos 2000, bandas como Moi dix Mois, D'espairsRay, BLOOD, Kagerou, Kagrra,, Onmyo-Za, Nightmare e the GazettE iniciaram campanhas oficiais na Europa e em alguns países das Américas, lugares onde hoje em dia também já existe uma base sólida de fãs do movimento.
O visual kei sempre foi um movimento dinâmico e com o tempo foi ganhando variadas vertentes.
Por isso como já devem ter imaginado existem sub-géneros do visual kei.
Principais sub-géneros
Como visual kei é um termo que não denomina directamente um determinado tipo de musicalidade, uma parte da comunidade utiliza outros termos que denominam sub-géneros na hora de explicar características da música. Porém, como uma parte dessas divisões foi concebida apenas pela aparência externa, não devem ser utilizadas como uma divisão rígida da música. Esses géneros se diversificaram a partir da segunda metade da década de 1990, mas foram sendo "seleccionados" e recentemente alguns caíram em desuso. É característico que um género, ao expandir sua influência, acabe causando a perda de popularidade dos demais géneros de forma rápida. Também é comum haver uma separação de géneros por regiões.
ANGURA KEI:
O termo vem de “undergroud kei”. São bandas com alta influência da própria cultura japonesa, principalmente tradicional (ás vezes arcaica), e que costumam adoptar visuais mais simples, geralmente com uma roupa típica japonesa, seja um quimono ou um uniforme escolar, e uma maquiagem preta e branca. O objectivo das bandas Angura Kei é criar algo o mais japonês possível, com o mínimo de influência estrangeira. Tem sua origem no movimento cultural dos anos 60, o “Angura”.
Exemplo de banda “angura kei”, Onmyo-za.
ELEGANT GOTHIC LOLITA / ELEGANT GOTHIC ARISTOCRAT:
Estilo descendente do gótico, no qual o visual e as músicas têm bastante elegância e “glamour”. No EGL, as roupas e maquiagem têm uma aparência infantil, enquanto no EGA os elementos infantis são deixados de lado. Geralmente aparatos de influência Vitoriana.
Exemplo de banda “EGL/EGA”, Malice Mizer.
EROGURO KEI:
A palavra “eroguro” é a contracção adaptada para o japonês do inglês “erotic and grotesque” (erótico e grotesco). No EK a maquiagem é feita para deixar o músico com aparência mais feia, às vezes mais agressiva, e as roupas podem ser tanto trajes comuns, como camisa ou fato, quanto algo um pouco mais elaborado, mas com discrição bem maior do que nos estilos Elegant Gothic e Kotekote, por exemplo. O estilo é originado do movimento cultural “Eroguro Nonsense”, surgido no Japão no início do século XX.
Exemplo de banda “eroguro kei”, MUCC.
KOTEKOTE KEI:
O estilo mais tradicional do Visual Kei. Bem andrógino, obscuro e, geralmente, com um som bem peculiar.
Exemplo de banda “kotekote kei”, Dué le quartz (terminaram em 2002).
OSHARE KEI:
Estilo de bandas com visual mais colorido, de aspecto infantil. O som também pode ser mais leve e “feliz”, mas não necessariamente, pois algumas bandas do estilo também criam músicas mais pesadas.
Exemplo de banda “oshare kei”, Antique Cafe (Ancafe).
KUROFUKU KEI:
É um estilo cuja base é formada pelas roupas com elementos pretos. Refere-se a bandas do final da década de 1980 e da primeira metade da década de 1990, que possuíam um estilo mais obscuro, com possível referência ao gótico. Não é comum usar o termo "kurofuku kei" para se referir às bandas que utilizavam roupas compostas por esmalte. Diz-se que Youka é a banda precursora deste movimento. Também se encaixam neste estilo BUCK-TICK,LUNA SEA, ZI:KILL, Kuroyume e BY-SEXUAL (ao menos, no início de suas respectivas carreiras). Há diversas bandas que tentaram seguir o kurofuku kei.É comum usar maquiagens que dêem uma imagem mais obscura.
IRYOU KEI:
Nome dado às bandas que chegaram a usar aparência que remete a uma atmosfera médica, como roupas de hospital, gazes ou curativos de olhos. Pode-se citar como exemplos PIERROT, e La'Mule. Até mesmo no cinema e na literatura há casos de obras que usaram cenários escuros como os que existem nos hospitais, e estas bandas chegaram a utilizar tais elementos para representar sua música nesta atmosfera. As composições seriam obscuras e remeteriam a locais sombrios e húmidos.
Precisamos de aprender a não julgar as pessoas pelas aparências (por muito dificil que às vezes possa ser), são muito poucas as bandas na actualidade, que contam com mulheres em sua formação (estou a falar deste género o Visual Kei). Com frequência as bandas criam uma fantasia muito particular para um álbum, que é usada numa revista, sessões de vídeo e em concertos, esta imagem é usada por todos os membros do grupo até a chegada do próximo álbum. Inclusive se uma banda se apresenta com um visual gótico, punk, a surpresa é muita na hora de escutá-los, já que deles pode-se ouvir pop, heavy metal, gótico e até música clássica.
Também deve-se entender que a imagem que apresentam, nem sempre reflectem a vida real dos membros do grupo, simplesmente, não é porque eles se vestem como uma miúda que são homossexuais, é apenas um cenário onde eles se vestem com vestidos; está aqui justamente a inconsistência que faz a separação da encenação “visual”, do verdadeiro “gótico” e do “punk” e outras variantes no Japão.
fontes: wikipédia e sakecomsal.com.br